Flávio Bolsonaro lançou suspeitas sobre duas reuniões entre Wilson Witzel e Paulo Marinho na véspera da entrevista em que o empresário tucano afirmou que o senador tinha sido avisado com antecedência da Operação Furna da Onça, informa O Globo.

Deflagrada em 2018, a Furna da Onça revelou as movimentações ilícitas de Fabrício Queiroz, que assessorou o filho 01 de Jair Bolsonaro.

A defesa de Flávio vai pedir que seja anexada à investigação do MPF a informação sobre os encontros entre o então governador do Rio e Marinho –ex-bolsonarista e, hoje, desafeto da família– no Palácio Laranjeiras em 11 e 12 de maio, quatro dias de a Folha publicar a entrevista com o empresário.

O senador alega que Witzel e Marinho “combinaram” uma “versão fantasiosa” para desgastá-lo. O empresário, por sua vez, afirma que Flávio tenta “criar a narrativa de que há uma conspiração” e diz ter se reunido com Witzel para tratar da campanha eleitoral deste ano.