“Farei de tudo para barrar”, diz Kim Kataguiri sobre contribuição sindical “Farei de tudo para barrar”, diz Kim Kataguiri sobre contribuição sindical
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“Farei de tudo para barrar”, diz Kim Kataguiri sobre contribuição sindical

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 21.08.2023 12:10 comentários
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“Farei de tudo para barrar”, diz Kim Kataguiri sobre contribuição sindical

Após o Ministério do Trabalho voltar atrás e demonstrar interesse em ressuscitar a cobrança sindical obrigatória, como mostra reportagem do O Globo, desta segunda-feira (21), parlamentares da oposição do governo estão a todo vapor fazendo campanha contra a proposta que deve chegar ao Congresso no mês que vem...

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“Farei de tudo para barrar”, diz Kim Kataguiri sobre contribuição sindical
Pablo Valadares / Câmara dos Deputados

O governo Lula pretende ressuscitar o imposto sindical, mas a oposição não pretende facilitar seu caminho no Congresso Nacional. Pré-candidato à prefeitura de São Paulo, o deputado Kim Kataguiri (União-SP) é um dos que prometeu fazer “de tudo” para barrar o projeto de lei, que deve ser apresentado em setembro.  

Lembra quando o PT te obrigava a trabalhar um dia de graça pra bancar a mamata de sindicalista vagabundo? Agora o PT quer que você trabalhe 3 DIAS DE GRAÇA! Farei de tudo para barrar esse ABSURDO! Lula nunca defendeu os trabalhadores. É tudo pela farra da companheirada! CANALHAS!!”, disse o deputado

A deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP) também se manifestou, para dizer que a esquerda se diz democrática apenas com coisas que lhe convém e que quem deve decidir se contribui com os sindicatos são os trabalhadores.

Agora, cabe aos trabalhadores decidir se querem ou não financiar os sindicatos com parte de seus salários. Então, por que só aceitam a democracia quando o resultado lhes é favorável? A esquerda frequentemente gera instabilidade jurídica por não aceitar quando perde a batalha democrática”, comentou a deputada.

Fundador do Partido Novo, João Amoedo também deixou sua crítica registrada na rede social, mencionando também a democracia. Para ele, o que torna um partido ou um sindicato forte é o fato dele se sustentar com contribuintes voluntários e que a democracia se caracteriza com o direito de escolha do cidadão.

Uma democracia precisa ter um sindicato forte.” diz o ministro do Trabalho para tentar justificar a volta da contribuição sindical obrigatória. O que caracteriza uma democracia é o direito de escolha do cidadão. O imposto sindical obrigatório é o contrário de tudo isso”, disse Amoedo.

Para completar, ele expôss os valores arrecadados por sindicatos antes e depois da reforma trabalhista, “Os sindicatos arrecadavam R$ 3,6 bilhões com o imposto obrigatório. Agora que é voluntário, arrecadam R$ 68 milhões, evidenciando a verdadeira vontade do trabalhador”.

A contribuição sindical obrigatória acabou após a reforma trabalhista feita em 2017 durante o governo Temer. Como mostrou reportagem de Crusoé, os dirigentes sindicais têm apelado para artimanhas nos últimos anos, dificultando a opção dos trabalhadores por não contribuir.

AoO Globo, o ministro do Trabalho Luiz Marinho defendeu a proposta e ressaltou que não será obrigatória. “Não existe mais imposto sindical obrigatório. Mas uma democracia precisa ter um sindicato forte”, argumentou. “O que está em debate é criar uma contribuição negociável. Se o sindicato está prestando um serviço, possibilitando um aumento salarial, é justo que o trabalhador não sindicalizado pague a contribuição. Se ele não aceitar pagar a taxa, é só ir à assembleia e votar contra.”

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