Em uma reunião da Comissão de Transparência das Eleições realizada pelo TSE nesta segunda-feira (25), o presidente da corte, Edson Fachin (foto), fez um apelo por “paz e segurança” e pediu “respeito às eleições”.

O encontro contou com a presença das Forças Armadas, que fazem parte da comissão, e ocorreu em meio à crise envolvendo a resposta dos militares a uma declaração de Luís Roberto Barroso.

Como publicamos, Barroso, que já presidiu a corte eleitoral, afirmou neste domingo (24) que as Forças Armadas “estão sendo orientadas a atacar e desacreditar” o processo eleitoral, sem citar o nome de Jair Bolsonaro.

Em resposta, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio de Oliveira, classificou a fala do ex-presidente do TSE como “irresponsável” e “ofensa grave” aos militares.

Na reunião de hoje, Fachin pediu “a todos e a todas por paz e segurança nas eleições”, e disse que o momento é de “ficar dentro das balizas dos limites e das possibilidades fixadas pelos Poder Legislativo”.

“Conclamo a Vossas Senhorias, integrantes da Comissão de Transparência Eleitoral, a associarmo-nos à defesa de paz e segurança nas eleições e do respeito às eleições como condição de possibilidade do estado democrático de direito e de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil”, declarou o presidente do TSE.