Reunidos nesta quinta-feira (27), integrantes da executiva nacional do PSDB aprovaram, por unanimidade, que o partido avance no entendimento para a criação de uma federação com o Cidadania.

O PSDB informou, em sua conta oficial no Twitter, que, “além das aproximações já adiantadas pelas lideranças tucanas nos estados”, as conversas continuarão sendo conduzidas pela cúpula da sigla e as lideranças na Câmara e no Senado, “com o objetivo de mapear e aparar eventuais arestas regionais”.

“Temos um levantamento preliminar que indica que essa federação com o Cidadania é bem-vinda. Precisamos avançar agora no regramento para essa convivência. O Cidadania tem sido parceiro importante do PSDB e há convergência política tanto em eleições quanto na atuação no Legislativo”, disse Bruno Araújo.

O Cidadania também vinha negociando uma federação com o Podemos, partido de Sergio Moro, embora o seu presidente, Roberto Freire, nunca tenha escondido sua predileção pelos tucanos, com quem o partido tem sólida aliança em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.

O PSDB tem João Doria (foto) como pré-candidato ao Planalto — a eventual federação seria usada pelos tucanos para impulsionar o projeto nacional do governador de São Paulo. O Cidadania ainda tem a pré-candidatura de Alessandro Vieira, embora Freire tenha dito, nesta semana, que ela “não se sustenta” até o primeiro turno, sendo, então, rebatido pelo senador por Sergipe.

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Pela lei que instituiu as federações partidárias, dois ou mais partidos podem se unir em uma aliança semelhante à das coligações, mas que dura por toda uma legislatura — ou seja, quatro anos –, e não apenas para uma única eleição. Os partidos têm até abril para pedir o registro das federações no TSE — siglas de esquerda tentam estender esse prazo até julho.