Entre os golpistas do 8 de janeiro que foram presos, ao menos seis se beneficiaram do fundão nas eleições de 2022.

Ninguém do grupo conseguiu se eleger ao cargo que disputava, apesar de terem recebido cerca de R$ 180 mil dos fundos eleitoral e partidário.

A maior beneficiada foi Odete Correa (PL; foto), vereadora do interior de Santa Catarina que concorreu a deputada estadual. Ela recebeu R$ 58.900, mas conseguiu apenas 564 votos.

Odete conseguiu o montante via repasses das candidaturas de Daniela Reinehr (PL) e de Valdir Colatto (PL), ambas à Câmara dos Deputados, e da campanha vitoriosa de Jorginho Mello (PL; foto) ao governo estadual.

Maria Elena Passos (PL), que concorria ao legislativo do Espírito Santo, recebeu R$ 30.000 da direção nacional do partido e R$ 6.500 da candidatura de Magno Malta (PL), que conseguiu se eleger ao Senado.

Thiago Queiroz (PL) disputou o legislativo de Minas Gerais e recebeu R$ 35.000 do partido.

Gennaro Vela Neto (PL) se candidatou a deputado federal pelo Paraná. Ele recebeu R$ 24.000 do partido, mas teve 640 votos.

Stela Maria Atanazio (DC) teve apenas 247 votos na tentativa de se eleger deputada federal por São Paulo e recebeu R$ 13.800 do partido.

Oziel Lara dos Santos (Patriota) disputou o legislativo de Santa Catarina e recebeu R$ 10.000 do partido.

Odete, Maria Elena, Thiago e Gennaro conseguiram suplência.