Enel diz que mais de mil clientes ainda estão sem energia em SP
A Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica em São Paulo e região metropolitana, informou que mais de mil clientes ainda estão sem energia desde a tempestade que atingiu a região na última sexta-feira, 3.
A Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica em São Paulo e região metropolitana, informou que mais de mil clientes ainda estão sem energia desde a tempestade que atingiu a região na última sexta-feira, 3.
Além disso, cerca de 30 mil chamados por falta de luz, que foram registrados nos dias seguintes ao temporal, também estão sendo normalizados, informou a concessionária de energia.
De acordo com a empresa, técnicos estão trabalhando incansavelmente para solucionar uma ocorrência complexa que envolve árvores e a substituição de postes em Cotia e Embu, visando restabelecer o fornecimento de energia para aproximadamente 1.300 clientes que ficaram sem luz na sexta-feira. A Enel ressalta que os trabalhos tiveram início na madrugada e continuam em andamento.
Paralelamente, a companhia está empenhada em normalizar os cerca de 30.000 registros de falta de luz originados nos dias posteriores à tempestade. Inicialmente, a previsão era de que o restabelecimento total ocorresse até terça-feira, 7, mas a empresa não cumpriu o prazo estipulado.
Na terça-feira, 7, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que vai abrir um processo contra a Enel por a empresa descumprir o acordo de restabelecer a energia em toda a capital.
O prefeito também informou que vai notificar o Procon e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que medidas sejam tomadas contra a empresa. O prefeito também disse que não negociou nenhum novo prazo com a Enel.
Além disso, foram abertas duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar as ações da empresa. Uma foi instalada em maio na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que nesta quarta-feira, 8, decidiu convocar o presidente nacional da empresa, Nicola Cotugno, e do presidente da Enel SP, Max Xavier Lins. A data para a realização da oitiva ainda não foi definida.
A outra foi instalada ontem na Câmara Municipal de São Paulo. O requerimento aprovado foi o do líder do PSDB na casa, vereador João Jorge.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) também anunciou nesta quarta, 8, a abertura de uma investigação contra concessionária de energia. Desta vez, o inquérito tem como objetivo apurar os danos ao patrimônio público causados pela suposta omissão no apagão que atinge a cidade desde a semana passada.
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