Durante viagem a Salvador, nesta quarta-feira (12), Lula (PT, ao lado de Jerônimo Rodrigues na foto) fez um novo aceno ao eleitorado feminino.

Ao discursar, ele defendeu a igualdade de salário entre homens e mulheres. Disse também que a mulher não pode ser tratada como “objeto de cama e mesa”, registra o Estadão.

“É preciso que a gente, de uma vez por todas, entenda que a mulher não é objeto de cama e mesa, que a mulher não é um ser de segunda categoria, que ela tem direito de ser tratada com decência”, declarou o candidato petista ao Planalto.

A paridade salarial foi uma das bandeiras defendidas pela senadora Simone Tebet (MDB-MS) durante sua campanha. Na última semana, ela declarou voto no petista, após ter ficado em terceiro lugar na disputa presidencial deste ano.

Ao selar o apoio, Tebet pediu como condição a incorporação, entre as propostas de campanha de Lula, da defesa de um corpo ministerial plural, isto é, com funções de comando divididas entre homens e mulheres.

Na campanha deste ano, o petista, cuja rejeição no eleitorado feminino é bem menor que a de Jair Bolsonaro, cometeu uma série de gafes classificadas como machistas pelos seus críticos.

Lula afirmou que não era “procurador nem policial” para comentar as denúncias de assédio contra o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães, chamou o trabalho doméstico de “serviço de mulher” e, num discurso em que condenava a violência doméstica, disse “quer bater em mulher? Vá bater em outro lugar, mas não dentro da sua casa ou no Brasil, porque nós não podemos aceitar mais isso”.