Eduardo Bolsonaro se oferece como “plano B” para 2026
Deputado federal afirmou, no entanto, que Jair Bolsonaro (PL) é o "plano A" na próxima eleição à Presidência da República

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) considerou nesta quarta-feira, 4, que pode ser uma alternativa à candidatura do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030, nas eleições presidenciais de 2026.
“O plano A é [Jair] Bolsonaro, posso ser o plano B“, afirmou Eduardo no CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora).
Bolsonaro admitiu a integrantes do partido a possibilidade de apoiar um de seus filhos como candidato à Presidência da República em 2026, segundo O Globo.
No evento, Eduardo seguiu a linha do discurso do próprio ex-presidente, que participou do evento por meio de um vídeo gravado, e disse que o pai está sendo perseguido.
O deputado apresentou um vídeo em que Boslonaro, a bordo de um jet ski, se aproxima de uma baleia e perguntou aos participantes: “merece cadeira por isso?”
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A participação do ex-presidente
Por meio de um vídeo gravado, Bolsonaro participou do CPAC.
O ex-presidente agradeceu nesta quarta-feira, 4, ao presidente da Argentina, Javier Milei, por “lutar pela anistia” dos foragidos no país após os atos contra a Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.
A nora do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump, Lara Trump também saiu em defesa de Bolsonaro. Em sua fala, Lara comparou os processos contra o americano aos processos enfrentados por Bolsonaro.
Bolsonaro pediu penico a Lula e Moraes
A possibilidade de que um dos filhos de Bolsonaro possa ser o candidato do PL em 2026 reforça a impressão de que o ex-presidente se sentiu encurralado pelo indiciamento da PF.
Como mostramos, Bolsonaro pediu aos ministros do Supremo Tribunal Federal “uma anistia” aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023, em meio ao seu indiciamento no relatório da Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado.
“Para pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O senhor Alexandre de Moraes”, afirmou em entrevista à Oeste.
“Eu apelo aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), eu apelo. Por favor, repensem, vamos partir para uma anistia, vai ser pacificado”, continuou.
Até uma palavra do presidente Lula (PT) resolveria o pedido dele.
“Se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes, no tocante à anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar? Pacifica”, disse Bolsonaro.
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