E o MPF caiu na ‘Armadilha Bisol’
Em março de 2016, O Antagonista alertou para a estranha inclusão no inquérito da Operação Acarajé de uma superplanilha com mais de 300 políticos, com foro privilegiado, que teriam recebido doações oficiais e caixa 2 da Odebrecht...
Em março de 2016, O Antagonista alertou para a estranha inclusão no inquérito da Operação Acarajé de uma superplanilha com mais de 300 políticos, com foro privilegiado, que teriam recebido doações oficiais e caixa 2 da Odebrecht.
O documento teria sido encontrado na casa de Benedicto Barbosa Júnior, vice-presidente da empreiteira, durante uma ação de busca e apreensão, mas só entrou no sistema eletrônico da Justiça Federal um mês depois – e sem sigilo, o que surpreendeu Sergio Moro.
Naquele momento, a Odebrecht ainda blefava sobre uma possível colaboração premiada e O Antagonista interpretou a jogada da planilha como parte de um plano para embaralhar o jogo, provocando anulações futuras.
No celular de Marcelo Odebrecht, a própria Lava Jato encontrou uma anotação sobre a “Armadilha Bisol”, uma reedição do plano que livrou o grupo da CPI da Empreiteiras em 1989. Apesar do alerta, MPF e PF foram em frente, morderam a isca e passaram a investigar indícios de corrupção no mesmo balaio do caixa 2.
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