O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse na CPI da Covid que, durante as tratativas com o governo federal para o fornecimento de vacinas, pediu tratamento isonômico em relação à Fiocruz, com quem o contrato foi assinado em agosto do ano passado.

“Os tratamentos ocorreram de forma diferente. Nós pedimos a contratação nos mesmos moldes [em relação à AstraZeneca]”, disse Covas ao senador Marcos Rogério (DEM-RO), que tenta emplacar a tese de que o Instituto Butantan não teria condições de fornecer vacinas ainda no ano passado.

Covas reforçou que a primeira oferta de vacinas ocorreu em julho do ano passado e que no mês seguinte foram feitas as primeiras visitas técnicas da equipe do Ministério da Saúde ao Butantan. O diretor reforçou que, em outubro, o Butantan “já estava em condições de produção e de receber vacinas”.