Diego Garcia é escolhido relator de pedido de cassação de Zambelli na Câmara
Parlamentar é filiado ao Republicanos, sigla do presidente da Câmara; a O Antagonista, disse que fará um "trabalho técnico"

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Paulo Azi (União-BA), designou nesta terça-feira, 17, o deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) como o relator da representação contra Carla Zambelli apresentada pela Mesa Diretora por causa da condenação da deputada por invasão dos sistemas do CNJ e inserção de documentos falsos.
A comissão vai votar a aplicação da pena de perda de mandato contra Zambelli antes do plenário.
“O meu trabalho vai ser o trabalho que eu sempre fiz, um trabalho técnico, vamos respeitar o prazo estabelecido no processo”, disse Diego Garcia a O Antagonista nesta terça.
“Eu ainda não tive tempo de conversar com o presidente da CCJ. Eu vou procurá-lo assim que retornar as atividades na Câmara, no Congresso, e a gente deve ficar alguns dias aí sem atividades. Mas eu quero conversar com ele pessoalmente para entender qual é o prazo, qual é o tempo que eu vou ter para me manifestar, e vou respeitar isso e fazer um parecer técnico pautado naquilo que diz a nossa Constituição Federal”, complementou.
Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão, perda do mandato e ao pagamento de multa pela Primeira Turma do STF no caso do CNJ. Ela está foragida na Itália.
Quem é Diego Garcia?
O relator da representação contra a deputada licenciada é deputado federal pelo Paraná desde 1º de fevereiro de 2015. É filiado ao Republicanos, sigla do presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), desde 2022. Filiou-se ao partido para disputar as eleições daquele ano e foi reeleito para o terceiro mandato seguido com 65.416 votos.
Ele nasceu em 10 de outubro de 1984, em Bandeirantes (PR). É formado em Administração. Já foi filiado ao antigo PHS e ao Podemos. Atualmente, preside a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família.
Ele foi relator, na Comissão de Educação da Câmara, do projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas, tendo apresentado parecer favorável. O projeto já virou lei.
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