Deputado do PSB defende federação como "efeito precioso" em eventual governo Lula Deputado do PSB defende federação como "efeito precioso" em eventual governo Lula
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Deputado do PSB defende federação como “efeito precioso” em eventual governo Lula

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Diego Amorim
3 minutos de leitura 10.02.2022 17:39 comentários
Brasil

Deputado do PSB defende federação como “efeito precioso” em eventual governo Lula

Embora já haja quem não acredite mais na federação da esquerda -- com PT, PSB, PCdoB e PV --, como noticiamos há pouco, o deputado federal socialista Tadeu Alencar (foto), que compõe o diretório nacional do seu partido, continua defendendo a aliança formal do grupo político. Para ele, a federação desempenharia papel importante para a governabilidade de um eventual novo governo Lula, candidato apoiado por essas legendas...

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Diego Amorim
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Deputado do PSB defende federação como “efeito precioso” em eventual governo Lula
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Embora já haja quem não acredite mais na federação da esquerda — com PT, PSB, PCdoB e PV –, como noticiamos há pouco, o deputado federal socialista Tadeu Alencar (foto), que compõe o diretório nacional do seu partido, continua defendendo a aliança formal do grupo político.

Para ele, a federação desempenharia papel importante para a governabilidade de um eventual novo governo Lula, candidato apoiado por essas legendas.

Alencar, que liderou a bancada do PSB na Câmara em 2019, fala em “formar uma base parlamentar minimamente estável” que “diminua a dependência” do chamado Centrão no Parlamento.

“Com 130 deputados na oposição [o número atual aproximado de deputados dos partidos de esquerda], você não consegue nem aprovar emendas [constitucionais]. Na aprovação da privatização da Eletrobras, por exemplo, tivemos apenas o direito de espernear”, disse o deputado por Pernambuco.

“Na hora que você der uma embocadura nesse suporte ao governo, com a federação, fica mais fácil de alcançar quóruns qualificados nas votações e você tem outro grau de governabilidade. Caso contrário, podemos ganhar a eleição e vamos continuar refém dos mesmos mecanismos”, acrescentou.

Alencar definiu essa questão como “efeito muito precioso” a ser levado em conta pelos dirigentes partidários em meio aos embates internos para a ainda possível composição da federação.

“É claro que formar a federação não será suficiente. Mas diminuiria a dependência [do Centrão]. Ninguém governaria só com esses partidos da federação, mas ficaria mais fácil [governar].”

Sobre as dificuldades para a federação se concretizar, sobretudo entre PSB e PT, ele disse a O Antagonista ser evidente que “nem todo mundo vai pensar igual” e reforçou que há problemas a serem resolvidos em estados-chave, como São Paulo, onde o socialista Márcio França e o petista Fernando Haddad pretendem disputar o governo local.

Alencar defendeu, ainda, “a necessidade de equilíbrio e de regras de ponderação que assegurem uma boa convivência entre as siglas federadas, para que a relação não seja de mera subordinação das menores às maiores”.

Pela lei que instituiu as federações partidárias, dois ou mais partidos podem se unir em uma aliança semelhante à das coligações, mas que dura por toda uma legislatura — ou seja, quatro anos –, e não apenas para uma única eleição. Ontem, o STF definiu 31 de maio como data limite para a formação de federações.

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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