Crusoé: “Vizinhos ensinam, mas Brasil não aprende”
Nos anos 70, as relações entre os militares que mandavam no Brasil em seu penúltimo governo, de Ernesto Geisel, e os Estados Unidos, que patrocinaram o golpe instalado nestes tristes trópicos, em 1964, estremeceram-se por conta do acordo nuclear que firmamos com a Alemanha, escreveu José Nêumanne Pinto na Crusoé...
Nos anos 70, as relações entre os militares que mandavam no Brasil em seu penúltimo governo, de Ernesto Geisel, e os Estados Unidos, que patrocinaram o golpe instalado nestes tristes trópicos, em 1964, estremeceram-se por conta do acordo nuclear que firmamos com a Alemanha, escreveu José Nêumanne Pinto na Crusoé.
“A política externa do chanceler Azeredo da Silveira, o Silveirinha, permitiu lances de autonomia ousada, caso do acordo nuclear Brasil-Alemanha para a construção da usina de geração elétrica de Angra dos Reis, RJ. Um dos mais fieis aliados americanos era a Venezuela, que desde a derrubada da ditadura militar pela geração de Rómulo Betancourt, fazia jus à piada segundo a qual quando o titular da Casa Branca se resfriava, seu aliado em Miraflores espirrava.”
“O autor destas linhas entrevistou o adeco Carlos Andrés Pérez justamente quando essa anedota perdeu o sentido. O presidente social-democrata da AD não deixou por menos: aproveitou-se de nossa entrevista para apoiar o vizinho amazônico na pendenga contra a potência da margem norte do Rio Grande.”
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