Crusoé: a literatura engajada e a evasão de leitores
Em artigo para a nova edição da Crusoé, Pedro Almeida, que foi publisher em grandes casas editoriais e atualmente é sócio-proprietário da Faro Editorial, fala sobre a evasão de leitores causada pela literatura engajada...
Em artigo para a nova edição da Crusoé, Pedro Almeida, que foi publisher em grandes casas editoriais e atualmente é sócio-proprietário da Faro Editorial, fala sobre a evasão de leitores causada pela literatura engajada. Segundo ele, livros com uma “proposta do bem” querem educar os brasileiros e construir uma sociedade melhor, mas ignoram que a literatura deveria servir para divertir, para despertar curiosidades e para apresentar a arte.
“Brasil é um país com pouquíssimos leitores. Pesquisas sobre os hábitos dos brasileiros indicam que, ao longo dos últimos vinte anos, não saímos da casa dos 50% de leitores. […] Ao buscar uma explicação para essa realidade, muitos caem na percepção equivocada de que o livro no Brasil é caro. Em primeiro lugar, não acredito que existam evidências para sustentar tal afirmação.”
“[…] Por décadas, tem se priorizado a literatura engajada no país, aquela com uma “proposta do bem”, o que faz com que a formação de leitores e escritores patine no país. […] No Brasil, é oferecida ao público uma literatura que não estimula a leitura. O problema começa nos dogmas sobre qual literatura deve ser considerada boa e premiada.”
LEIA MAIS AQUI; assine a Crusoé e apoie o jornalismo independente
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)