O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (foto), disse nesta sexta-feira (6) que o objetivo é prender os líderes da facção criminosa que assassinou três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca.

Em coletiva de imprensa, após reunião com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, o governador afirmou que o tribunal do tráfico, responsável pela morte de quatro suspeitos de envolvimento no caso, não impedirá que as investigações continuem.

“Nós temos que prender os líderes, temos que fazer um trabalho de inteligência e é isso que está sendo planejado”, disse Castro.

“As investigações continuam. Eu queria reiterar que não acabam. Se eles acharam que iam punir os próprios e ia acabar, não é isso que vai acontecer. Essas investigações continuam, inclusive, para que ela chegue nessa guerra de tráfico com milícia”, acrescentou.

“Se a motivação foi essa, mais ainda a gente vai ter que investigar e combater. Vai chegar a hora em que vai ter o uso da força, sim. Mas o nosso planejamento de inteligência, preparação e investigação continua intacto”, completou.

Na quinta, a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou os corpos de traficantes suspeitos de executar os médicos em um quiosque na Barra da Tijuca. As investigações apontam que eles teriam sido mortos em um tribunal do tráfico após a repercussão do caso.

Leia também:

Reféns do crime