A CGU vai abrir uma investigação sobre as denúncias de irregularidades no Ministério da Educação. O órgão de controle vai apurar a atuação dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que não têm cargo na pasta, mas negociavam recursos com prefeituras e são acusados de pedir propina em troca da liberação de verbas.

Em áudio divulgado na terça-feira pela Folha, o ministro Milton Ribeiro diz que os repasses do MEC dão prioridade aos indicados por Gilmar, a pedido de Jair Bolsonaro.

Em agosto do ano passado, a CGU já havia recebido denúncias sobre irregularidades na pasta e no FNDE, mas o procedimento acabou arquivado. Agora, diante do novo escândalo, o trabalho será retomado.

Ontem, o próprio Milton Ribeiro disse que pediria à CGU para apurar as denúncias.

“A comissão sugeriu o encaminhamento dos autos à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, ante a possibilidade de ocorrência de crime por ocasião da oferta de vantagem indevida“, disse o órgão de controle em nota.