Caso de síndrome respiratória aguda cresce no Brasil Caso de síndrome respiratória aguda cresce no Brasil
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Caso de síndrome respiratória aguda cresce no Brasil

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 29.03.2024 17:01 comentários
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Caso de síndrome respiratória aguda cresce no Brasil

Descubra tudo sobre o surto de SRAG afetando crianças em 23 capitais e a importância da vacinação. Relatório da Fiocruz detalha causas e prevenção.

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Caso de síndrome respiratória aguda cresce no Brasil
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Um recente boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) levanta uma questão preocupante para a saúde pública nacional. O estudo do InfoGripe indica que o número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está em ascensão, especialmente entre crianças, jovens e adultos. Este aumento é atribuído à circulação aumentada de diversos vírus respiratórios, incluindo a influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

Curiosamente, enquanto observamos esse aumento significativo, há também uma tendência de queda nos casos de SRAG entre a população acima de 50 anos. Esse fenômeno, conforme destacado pelo coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, deve-se principalmente à redução dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, assim como na região Sul.

Qual é o papel dos diferentes vírus na recente onda de SRAG?

Marcelo Gomes esclarece que a situação atual reflete um padrão observado na semana anterior. Existe uma queda contínua nas internações por Covid-19 no Centro-sul do país. No entanto, essa queda acaba sendo ofuscada pelo crescimento nos casos de VSR e rinovírus em quase todo o território nacional, inclusive nas regiões mencionadas, e de influenza A em áreas como o Norte, Nordeste, Sudeste e Sul.

Nos grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, a análise geral das internações por SRAG mostra uma estabilidade. No entanto, segundo Gomes, essa aparente estabilidade mascara o verdadeiro aumento nas internações ocasionadas por outros vírus respiratórios, um aumento que se torna explicitamente claro ao se analisar especificamente o grupo das crianças.

Como a SRAG está afetando diferentes faixas etárias?

Entre as crianças, especialmente as de até dois anos, a SRAG apresenta-se ainda mais grave devido ao VSR. Esta incidência supera até mesmo os casos relacionados à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus também chamam atenção pela sua incidência entre as crianças pequenas, incluindo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus, enquanto o influenza vem ampliando sua presença entre crianças, pré-adolescentes e idosos.

Essa situação reforça a importância de medidas preventivas. Como mencionado por Gomes, a busca por encaminhamento médico ao primeiro sinal de infecções respiratórias é crucial, assim como manter o repouso e o uso de máscaras de proteção ao sair de casa. Além disso, ele ressalta a importância da vacinação, disponível em diversos locais, como uma ferramenta fundamental no combate à disseminação desses vírus.

Quais regiões estão sendo mais afetadas?

No cenário atual, 23 capitais brasileiras registram um crescimento nos casos de SRAG. Entre elas, destacam-se Aracaju, Belém, Brasília e suas adjacências, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, Teresina e Vitória. Este aumento sinaliza um desafio adicional para os sistemas de saúde dessas localidades, já pressionados por outros aspectos da saúde pública.

Diante dessa realidade, torna-se evidente a necessidade de uma resposta rápida e eficaz por parte das autoridades de saúde pública. A colaboração da população, por meio de práticas preventivas e atendimento às campanhas de vacinação, é indispensável para controlar a propagação desses vírus e proteger os mais vulneráveis dentre nós, especialmente as crianças.

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