Brasil deveria ter muito poucas leis federais, diz Luiz Felipe D’Avila
A romaria que governadores e prefeitos de todo o Brasil fazem aos ministérios em Brasília, em troca da liberação de verbas para setores como saúde e educação, comprovaria a falência do modelo de federalismo brasileiro, disse o pré-candidato do NOVO à Presidência da República, Luiz Felipe D'Avila...
A romaria que governadores e prefeitos de todo o Brasil fazem aos ministérios em Brasília, em troca da liberação de verbas para setores como saúde e educação, comprovaria a falência do modelo de federalismo brasileiro, disse o pré-candidato do NOVO à Presidência da República, Luiz Felipe D’Avila.
Ao Papo Antagonista, o cientista político disse ser preferível que estados e municípios tenham maior autonomia, em troca de uma menor interferência federal:
“O Brasil deveria ter muito poucas leis federais, porque é difícil uma lei que valha para o Brasil inteiro, o Brasil tem muitas realidades diferentes”, defendeu o pré-candidato a Claudio Dantas. “Essa história de devolver poder e recursos – não adianta devolver poder sem recursos- para os municípios e estados tomarem decisões importantes em áreas que já são da alçadas deles.”
D’Avila defendeu um plano gradual de governo para garantir que as cidades foquem nas suas vocações econômicas locais e aumentar sua receita.
“Hoje, quase 90% dos municípios brasileiros têm como sua receita única o Fundo de Participação do Municípios – vivem de mesada do governo federal”, disse o pré-candidato, defendendo um tipo de desmame da verba da União.
“Há que se fazer um trabalho para que os municípios tenham metas de aumentar sua arrecadação anualmente. E aqueles que não atingirem esse aumento de arrecadação vão ter de fundir com outros municípios, até ter tamanho para ter sua independência financeira”, ele concluiu.
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