Após episódio com Haddad em 2018, CNBB cria regras para audiências com candidatos

19.12.2025

logo-crusoe-new
O Antagonista

Após episódio com Haddad em 2018, CNBB cria regras para audiências com candidatos

avatar
Diego Amorim
2 minutos de leitura 14.02.2022 11:22 comentários
Brasil

Após episódio com Haddad em 2018, CNBB cria regras para audiências com candidatos

Após uma reunião com Fernando Haddad em 2018 provocar reações negativas entre fiéis e na cúpula da Igreja Católica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu criar regras para audiências com candidatos às eleições deste ano. Segundo um documento divulgado pela entidade, as solicitações de audiências deverão ser feitas por meio oficial e ficarão registradas na CNBB. Todos os pedidos -- de candidatos de qualquer partido ou vertente política -- serão atendidos...

avatar
Diego Amorim
2 minutos de leitura 14.02.2022 11:22 comentários 0
Após episódio com Haddad em 2018, CNBB cria regras para audiências com candidatos
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após uma reunião com Fernando Haddad em 2018 provocar reações negativas entre fiéis e na cúpula da Igreja Católica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu criar regras para audiências com candidatos às eleições deste ano.

Segundo um documento divulgado pela entidade, as solicitações de audiências deverão ser feitas por meio oficial e ficarão registradas na CNBB. Todos os pedidos — de candidatos de qualquer partido ou vertente política — serão atendidos.

Em tese, os candidatos à Presidência da República serão recebidos pelo presidente da CNBB e pelo secretário-geral, acompanhados das assessorias política e de comunicação da Conferência e do candidato. A participação de qualquer outra pessoa terá de ser avaliada e, se for o caso, autorizada pela CNBB.

“Mesmo que os pedidos sejam feitos a um dos membros da presidência [da CNBB] ou a outro bispo, o solicitante deve ser orientado a encaminhar seu pedido necessariamente via assessoria política.”

As audiências serão necessariamente presenciais e durarão, no máximo, uma hora. A imprensa não terá acesso ao local dos encontros — os integrantes da CNBB e os candidatos poderão dar entrevistas na saída da reunião.

Ainda de acordo com o documento da CNBB, os bispos procurarão tratar dos mesmos assuntos com todos os candidatos, incluindo o acordo Brasil-Santa Sé, as defesas da democracia e do Estado laico, além de temas como educação e justiça social.

Nos estados, os bispos que tratarem das eleições publicamente, seguindo orientação da CNBB, se manifestarão “exclusivamente em nome próprio”, “não falando, portanto, em nome da CNBB”.

Em outubro de 2018, às vésperas da eleição, o petista Fernando Haddad (foto) — à época candidato do então presidiário Lula — foi recebido na sede da CNBB, em Brasília, por dom Leonardo Ulrich Steiner, que era o secretário-geral da entidade. Após o mal-estar interno provocado pela reuniãoSteiner acabou divulgando uma nota na qual dizia, entre outras coisas, que “a CNBB é uma instituição aberta ao diálogo com pessoas e grupos da sociedade brasileira”. Apoiadores de Jair Bolsonaro organizaram um protesto em frente à CNBB.

  • Mais lidas
  • Mais comentadas
  • Últimas notícias
1

Wagner rebate Gleisi: “Lamentável é nos rendermos ao debate raso”

Visualizar notícia
2

PF prende filho de Careca do INSS

Visualizar notícia
3

Número 2 do Ministério da Previdência é preso na Operação Sem Desconto

Visualizar notícia
4

Fraudes no INSS: senador Weverton Rocha é alvo da PF

Visualizar notícia
5

Weverton Rocha alega “surpresa” com operação da PF

Visualizar notícia
6

Líder do governo na Câmara sai em defesa de Jaques Wagner após crítica de Gleisi

Visualizar notícia
7

Crusoé: Como o Brasil viu a atuação de Lula contra a Magnitsky

Visualizar notícia
8

PF pediu prisão do senador Weverton Rocha, mas PGR foi contra

Visualizar notícia
9

Lula reclama da “cretinice do ataque” de Zezé di Camargo

Visualizar notícia
10

Macron sobre acordo entre UE e Mercosul: “Não pode ser assinado”

Visualizar notícia
1

Lula: "Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado"

Visualizar notícia
2

Crusoé: Trump transforma Casa Branca em galeria de ataques históricos

Visualizar notícia
3

"Virei amigo do Trump", diz Lula

Visualizar notícia
4

Wagner rebate Gleisi: "Lamentável é nos rendermos ao debate raso"

Visualizar notícia
5

Fraudes no INSS: senador Weverton Rocha é alvo da PF

Visualizar notícia
6

Weverton Rocha alega "surpresa" com operação da PF

Visualizar notícia
7

Ministro exonera número 2 da Previdência, alvo da PF

Visualizar notícia
8

PF pediu prisão do senador Weverton Rocha, mas PGR foi contra

Visualizar notícia
9

Deputado apresenta projeto para criar código de conduta para ministros do STF

Visualizar notícia
10

"Se eleito, vai dialogar", diz Tarcísio sobre Flávio

Visualizar notícia
1

Lula anuncia novo ministro do Turismo

Visualizar notícia
2

O novo round da treta entre Lula e Zezé Di Camargo

Visualizar notícia
3

Maduro ganha prêmio “Arquiteto da Paz”

Visualizar notícia
4

Pablo Marçal abraça candidatura de Flávio Bolsonaro

Visualizar notícia
5

Escândalo do INSS desgasta mais o governo Lula

Visualizar notícia
6

O jogo de cena do PT com o PL da Dosimetria

Visualizar notícia
7

Flávio agradece apoio de “Tarcisão”

Visualizar notícia
8

Svetlana Alexievich, Nobel de Literatura, faz a “crônica do futuro”

Visualizar notícia
9

Crusoé: “Não pode dar ordens ao exército da Colômbia”, diz Petro sobre Maduro

Visualizar notícia
10

Tesouro aprova empréstimo de R$ 12 bi aos Correios com garantias da União

Visualizar notícia

Tags relacionadas

CNBB Dom Leonardo Ulrich Steiner eleições 2022 Fernando Haddad Igreja Católica
< Notícia Anterior

Dinheiro "esquecido" nos bancos começa a ser devolvido em março

14.02.2022 00:00 4 minutos de leitura
Próxima notícia >

“O mundo todo tem seus problemas”, diz Bolsonaro, sobre crise na Rússia e Ucrânia

14.02.2022 00:00 4 minutos de leitura
avatar

Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

Suas redes

Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.

Comentários (0)

Torne-se um assinante para comentar

Icone casa

Seja nosso assinante

E tenha acesso exclusivo aos nossos conteúdos

Apoie o jornalismo independente. Assine O Antagonista e a Revista Crusoé.