Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) manifestou preocupação com a possibilidade de que as mensagens vazadas atribuídas a procuradores da Lava Jato tenham sido adulteradas.

“O editor de um site publicou no Twitter mensagem atribuída ao procurador Angelo Goulart Vilella, que teria sido enviada em novembro de 2018. Vilella está afastado de suas atividades desde 2017. Depois de as redes sociais reagirem à informação, o site modificou o conteúdo”, diz trecho da nota.

A entidade também citou uma mensagem que, segundo o Intercept, teria sido escrita pela procuradora Monica Cheker: “Na mensagem há menção de que ela teria trabalhado, em 2008, no Paraná. Na verdade, ela atuou em 2008 como Procuradora de Contas do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro”.

“A ANPR cumpre o dever de alertar a sociedade sobre a impossibilidade de considerar como verdadeiras essas mensagens que expõem procuradores da República a risco em sua incolumidade física e moral.”