João Amoêdo disse a O Antagonista que, hoje, não pretende deixar o Novo, partido que ajudou a fundar.

“Não está nos meus planos sair do Novo”, afirmou.

O Estadão, como registramos mais cedo, noticia que aliados de Amoêdo defendem a desfiliação dele “como talvez única (e literal) saída”.

Amoêdo foi candidato ao Planalto pelo Novo em 2018: ficou em quinto lugar, com mais de 2,6 milhões de votos, o equivalente a 2,5% dos votos válidos.

No ano passado, Amôedo chegou a aceitar o convite para se lançar novamente à Presidência da República, mas atritos internos em razão da postura do partido em relação ao governo Bolsonaro o fizeram desistir.

Em seguida, o deputado federal Tiago Mitraud, de Minas Gerais, buscou ser o pré-candidato, mas não conseguiu o apoio necessário na legenda. Em novembro de 2021, o Novo lançou a pré-candidatura do cientista político Luiz Felipe d’Avila.

Desde então, Amoêdo se distanciou ainda mais das atividades partidárias e não tem participado da pré-campanha de d’Avila.

“Não estou participando das atividades partidárias, em razão de não haver um posicionamento claro de oposição ao governo [Bolsonaro]”, afirmou ele a este site.

Amoêdo também disse que, com o cenário atual, é “muito improvável” que ele dispute algum cargo nas eleições deste ano.

Em setembro do ano passado, o atual presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, disse a O Antagonista que o partido não entraria na corrida presidencial para “dividir voto”. Na ocasião, ele rebateu as críticas de que o Novo estaria debandando para o bolsonarismo. Leia a entrevista completa clicando aqui.

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