Ao longo desta semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi alertado por aliados sobre as tentativas de interferência de Flávio Dino (PSB-MA) na nova composição do Superior Tribunal de Justiça.

Como mostrou a Crusoé, Pacheco foi procurado por Dino e outros aliados de Lula para aceitar o adiamento para 2023 das sabatinas dos indicados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) indicados por Jair Bolsonaro. A estratégia é vista como uma forma para esvaziar as duas indicações feitas pelo atual presidente da República e apontada como um aceno de Pacheco para Lula.

Na visão de aliados de Pacheco, conforme O Antagonista apurou, esse tipo de manobra poderia comprometer a governabilidade do parlamentar mineiro no Senado e tirar votos considerados certos na disputa pelo comando da Casa junto a parlamentares mais alinhados ao atual presidente da República.

Como temos mostrado, Pacheco já conta com pelo menos 45 votos. Mas o PL de Bolsonaro pretende lançar um candidato próprio para enfrentar o atual presidente do Senado.