AGU propõe correção do FGTS pelo STF para proteger poder de compra
Proposta da AGU ao STF para correção do FGTS
No último dia 4, a Advocacia Geral da União (AGU) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma proposta de um novo cálculo para a correção das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa sugestão não apenas está direcionada a reformular o método de cálculo dos rendimentos, mas também almeja garantir que eles não fiquem abaixo da inflação oficial do país, medida pelo IPCA.
A proposta da AGU envolve a manutenção do atual método de cálculo, que inclui a Taxa Referencial mais 3% ao ano, com o adicional de distribuição dos lucros anuais do fundo. Ela traz consigo a novidade de, nos anos em que a soma desses valores não atingir a marcação do IPCA, haver compensações, conforme determinado pelo Conselho Curador do FGTS.
O que muda para os trabalhadores com a nova sugestão de correção do FGTS?
A AGU defende que sua proposta, construída em consenso com quatro centrais sindicais, representará uma significativa melhoria na remuneração dos saldos do FGTS, preservando ao mesmo tempo o impacto social do fundo. Isso inclui a facilitação na aquisição de moradia para a população de menor renda e os efeitos positivos nos setores da construção civil e infraestrutura, que são fundamentais para a geração de empregos formais no país.
Por que essa mudança na correção do FGTS é relevante?
Este ajuste proposto na remuneração das contas do FGTS é de extrema importância por vários motivos. Primeiramente, ele busca evitar que o dinheiro dos trabalhadores perca seu poder de compra em decorrência da inflação. Além disso, a decisão de incluir a distribuição dos lucros do fundo na remuneração é um passo significativo para tornar o FGTS uma fonte de renda mais rentável e justa para os trabalhadores brasileiros.
Quais são os próximos passos?
Com o envio da sugestão ao STF, espera-se uma decisão durante a sessão plenária marcada para o dia do envio da proposta. O relator do caso, ministro Roberto Barroso, junto com os ministros André Mendonça e Nunes Marques, já se posicionaram favoravelmente à mudança. Caso a sugestão seja aceita, a partir de 2025, a remuneração do FGTS deverá seguir o novo cálculo, com uma fase de transição já definida para os anos anteriores.
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