Ontem, noticiamos que, em reservado, líderes do Centrão disseram a O Antagonista que o posicionamento de 11 presidentes partidários contra o voto impresso e auditável têm um peso, claro, mas não vão obrigatoriamente influenciar o posicionamento das bancadas: releia aqui.

Um desses 11 presidentes rebateu, também pedindo reserva, dizendo que o Congresso “não será louco” de aprovar a proposta em meio ao atual momento político do país.

“Está claro que esse assunto será usado pelo Bolsonaro lá na frente. Hoje, ele já diz que há fraude. E vai continuar dizendo isso, tentando tumultuar o processo.”

Perguntamos ao dirigente partidário se poderá vingar o tal “meio-termo” proposto por alguns líderes do Centrão.

“Não dá para termos dois sistemas de votação. Não vai dar certo isso. Usarão de má-fé. A gente fez a turma pensar: ninguém vai fechar questão, mas acho que a maioria já entendeu o ponto.”

Ontem, o deputado Filipe Barros (PSL), relator da proposta na Câmara, apresentou seu parecer na comissão especial. Ele defendeu “adoção gradual do voto impresso”: leia aqui.