A foto decisiva para a prisão de Silvinei Vasques
Paraguai mandou foto do ex-diretor da PRF para autoridades do Brasil para identificar foragido
As autoridades do Paraguai confirmaram a prisão de Silvinei Vasques (foto), ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), após enviarem uma foto para a Polícia Federal do Brasil. O contato entre as autoridades ocorreu na madrugada desta sexta-feira, 16.
Agente paraguaios detectaram o passaporte falso de Silvinei, mas, no momento, que não identificaram imediatamente que se tratava do ex-diretor-geral da PRF. Com isso, eles tiraram a foto de Silvinei no Paraguai e a encaminharam para investigadores brasileiros.
O ex-diretor da PRF foi preso no Aeroporto Internacional de Assunção, no Paraguai.
Plano de fuga
Silvinei rompeu a tornozeleira eletrônica, usou um passaporte falso e tentou fugir para Salvador, passando pelo Paraguai, segundo investigadores.
Ao decretar a prisão preventiva de Silvinei Vasques, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mencionou que a tornozeleira perdeu sinal na madrugada de Natal (25/12), por volta das 3h horas Depois, por volta das 13 horas, ficou totalmente sem conexão.
“A Polícia Federal informou que, na madrugada do dia 25/12/2025, por volta de 3h00, o equipamento de monitoramento eletrônico de SILVINEI VASQUES ficou sem sinal de GPS e, por volta de 13h00 do mesmo dia, sem sinal de GPRS, possivelmente devido ao término da bateria.
Desse modo, em 25/12/2025, por volta de 23h, uma equipe da Polícia Federal da Superintendência Regional da Polícia Federal em Santa Catarina foi acionada para verificar o possível descumprimento das medidas restritivas do réu SILVINEI VASQUES“, escreveu Moraes na decisão.
Silvinei teria deixado o Brasil por via terrestre rumo ao Paraguai. Depois, o ex-diretor da PRF tentou embarcar com documentos falsos para o Panamá, de onde seguiria para El Salvador. No entanto, ele foi preso pela polícia migratória local antes de conseguir fugir.
O ex-diretor da PRF usou o nome de Julio Eduardo Baez Fernandez nos documentos falsos.
Condenação na trama golpista
O ex-diretor da PRF foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão no caso da trama golpista.
No caso de Silvinei, a Procuradoria-Geral da República (PGR) entendeu que ele utilizou a PRF para tentar barrar a circulação de eleitores petistas nas eleições de 2022.
O ex-diretor da PRF cumpria prisão domiciliar em Santa Catarina.
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