Dirigentes de PSDB, MDB e União Brasil preparam uma cerimônia para anunciar oficialmente, nos próximos dias, que os três partidos terão uma candidatura única ao Palácio do Planalto, como tem sido dito desde o início deste ano e O Antagonista antecipou.

Lideranças desse grupo político dizem que “as conversas estão andando bem” e que há uma crença de que, unido, o chamado Centro Democrático poderá impactar o cenário para a corrida presidencial deste ano, até aqui com uma tendência de polarização entre Lula e Jair Bolsonaro.

Na largada, o Cidadania, que decidiu formar federação com o PSDB, caminhará junto. Há uma expectativa de que, mais à frente, partidos como Podemos, Novo e o próprio PSD, de Gilberto Kassab, poderiam somar. O PDT, de Ciro Gomes, também seria bem-vindo nesse processo. Tudo vai depender do impacto esperado a partir da determinação de lançar candidatura única.

O grupo espera que, após o anúncio do nome escolhido, a pré-candidatura do Centro Democrático possa superar os 10% nas pesquisas e, aí sim, as costuras políticas para além do trio PSDB-MDB-União ganhariam mais corpo.

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A escolha do candidato, como igualmente já temos dito, ficará mais para frente. Serão levados em conta não apenas desempenho nas pesquisas, mas índice de rejeição, capacidade política de aglutinar forças e narrativa. Marqueteiros já trabalham nesse sentido, com base em pesquisas internas.

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A pergunta para a qual ainda não se tem resposta é se a unidade das pré-candidaturas resultaria em uma soma das intenções de voto. “Isso ninguém sabe ao certo. Mas é claro que haverá, sim, alguma transferência de votos dentro do grupo”, disse uma liderança.