Lula quer a paz, desde que Ucrânia e Israel sejam varridos do mapa
Lula diz querer intermediar o diálogo entre os envolvidos. Porém, exclui sumariamente de seus contatos diplomáticos os lados de que não gosta
Há uma doença psiquiátrica conhecida como Transtorno Dismórfico Corporal, caracterizada pela preocupação exacerbada com a imagem, via de regra distorcida, que uma pessoa tem de si mesma. Quem sofre tal distúrbio enxerga-se mais gordo do que é, por exemplo, ou considera-se monstruosamente feio. Há casos tão graves, que o doente precisa ser internado.
O presidente Lula sofre de algo semelhante, mas com um viés, digamos, oposto. Ele acredita piamente que é “uma ideia”, como já definiu a si mesmo, ou “o cara”, como certa vez lhe disse o ex-presidente americano, Barack Obama. Dizem, por aí, que alguns médicos muito famosos imaginam-se Deus. Já Lula… Tem certeza absoluta de que é.
O pretenso messiânico brasileiro sempre quis ser uma espécie de Nelson Mandela. Desde o primeiro mandato tentou emplacar e liderar agendas populares que o levassem a um Prêmio Nobel. Fome, clima, guerras, comércio global, desigualdade, tributação de grandes fortunas. Se for possível posar de líder, lá estará a “alma mais honesta deff paíff”.
Diga-me com quem andas
Sempre por caminhos errados e com pessoas erradas, o pai do Ronaldinho dos Negócios vive a tentar protagonizar algum tema ou debate mundial relevante. Agora, dedica-se a intermediar a paz entre Rússia, país que apoia, e Ucrânia, nação que pretende subjugada. Neste caso, Lula exige, simplesmente, a rendição do invadido frente ao invasor.
Já em relação à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, agora estendida ao Hezbollah, no Líbano, ambos fartamente financiados pela ditadora sanguinária iraniana, dos amigos de seu governo, o chefão petista deseja, ainda que veladamente, nada mais, nada menos, que o fim do Estado judeu – a única democracia do Oriente Médio.
Lula diz querer ajudar e intermediar o diálogo entre todos os envolvidos. Porém, exclui sumariamente de seus contatos diplomáticos os lados de que não gosta. Por exemplo: na abertura da Assembleia-Geral da ONU, saudou a delegação palestina, mas mandou os representantes brasileiros deixarem o plenário durante a fala de Benjamin Netanyahu.
Paz e amor de araque
O companheirão de Chávez e Maduro, amigo de fé e irmão camarada de Mahmoud Ahmadinejad e Muammar Al-Gaddafi, para conversar com a Ucrânia, exige um cessar fogo unilateral, já que os ucranianos estão apenas se defendendo, e não atacando. Aliás – como negar? – é o mesmo que faz Israel em relação aos bárbaros defendidos por Lula.
Mas não chega a ser surpresa tal comportamento. Aqui no Brasil, Lula defende o fim da violência política e prega a união nacional, mas não perde uma única oportunidade para desferir petardos ofensivos contra os bolsonaristas (aqueles com os quais não negocia nos bastidores, é claro). O mesmo ocorre em relação a empresários e banqueiros poderosos.
Consultando meus oráculos de I.A., encontrei dois outros distúrbios psiquiátricos: Complexo de Deus (comportamento social cuja principal característica é o excesso de arrogância) e Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN), caracterizado por um padrão generalizado de grandiosidade, necessidade de adulação e falta de empatia. Nada é mais Lula do que isso.
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