EUA vão reduzir verba militar para países na fronteira russa

07.11.2025

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O Antagonista

EUA vão reduzir verba militar para países na fronteira russa

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José Inácio Pilar
2 minutos de leitura 04.09.2025 15:46 comentários
Análise

EUA vão reduzir verba militar para países na fronteira russa

EUA reduzirão assistência na fronteira russa e avaliam realocar tropas para outras regiões estratégicas de olho na China

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José Inácio Pilar
2 minutos de leitura 04.09.2025 15:46 comentários 1
EUA vão reduzir verba militar para países na fronteira russa
Reprodução

Os EUA estão prestes a mudar a arquitetura do apoio militar da era pós-Guerra Fria. Fontes do Financial Times ligadas ao Pentágono indicam governo americano iniciou um processo de redução gradual da assistência militar a países europeus localizados na fronteira com a Rússia.

A medida que pressiona o continente a aumentar seu próprio financiamento em defesa. A decisão, comunicada pelo Pentágono a diplomatas europeus, atinge programas de treinamento e fornecimento de equipamentos mantidos sob a autoridade da chamada section 333, que responde por mais de 1 bilhão de dólares anuais em todo o mundo.

Entre 2018 e 2022, cerca de 1,6 bilhão de dólares, quase um terço do total, foi destinado à Europa, beneficiando principalmente Estônia, Letônia e Lituânia.

Os recursos aprovados estarão disponíveis até setembro de 2026, mas a administração Trump não solicitou novas verbas ao Congresso.

A Casa Branca afirma que a decisão está alinhada à diretriz de reavaliar e realinhar a ajuda externa, exigindo que os aliados europeus assumam mais responsabilidade por sua segurança.

O anúncio ocorre após o acordo de junho em que países da Otan aceitaram elevar seus orçamentos militares para 5% do PIB, sob forte pressão dos EUA.

Diplomatas europeus demonstraram surpresa e preocupação, avaliando o potencial impacto sobre a capacidade defensiva de Estados fronteiriços e sobre operações coordenadas pela própria aliança militar.

A medida também se insere em uma reorientação estratégica mais ampla. O chefe de política do Pentágono, Elbridge Colby, vem defendendo o deslocamento de recursos para a região do Indo-Pacífico, priorizando a dissuasão contra a China em um eventual conflito para invadir Taiwan.

Essa mudança já havia resultado na interrupção temporária de entregas de armamentos à Ucrânia, revertida posteriormente por ordem de Trump.

Ainda segundo o FT, outro alvo de incerteza é a Baltic Security Initiative, criada em 2020 para fortalecer as forças armadas dos três países bálticos…

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José Inácio Pilar

Âncora do telejornal diário "Meio Dia em Brasília", também roteiriza e apresenta o programa de entretenimento "Café Antagonista" todos os sábados às 10h e às 16h, além de assinar colunas de automobilismo e de entretenimento.

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Comentários (1)

Rosa

04.09.2025 17:21

Para Putin poder atacar estes paises com mais sucesso?


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