Semana repetida para o presidente NPC
As lives NPC tomaram as rede sociais nas últimas semanas. São performances de influenciadores que imitam “personagens não jogáveis” (Non-Playable Characters, NPC) de videogames, repetindo...
As lives NPC tomaram as rede sociais nas últimas semanas. São performances de influenciadores que imitam “personagens não jogáveis” (Non-Playable Characters, NPC) de videogames, repetindo seus bordões em troca de centavos que se acumulam e viram milhares de dólares. Parece uma descrição do terceiro governo de Lula, que, na semana que passou, repetiu tudo o que já tinha dito ao longo das últimas décadas na Assembleia Geral da ONU, com uma pequena adequação à agenda progressista de momento. Nós elaboramos um bingo para antecipar o que o petista diria, e não fomos nada mal nas previsões.
A novidade da semana foi o ataque da deputada e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), à Justiça Eleitoral. Ela levou uma bronca pública de Alexandre de Moraes e acabou dizendo que não disse o que tinha dito (e foi gravado). Outro destaque dos últimos sete dias foi a formação de maioria no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o marco temporal para a demarcação de terras indígenas, o que enervou a bancada ruralista no Congresso Nacional. O STF também irritou os parlamentares (federais e municipais) com o início do julgamento sobre a descriminalização do aborto, capitaneado pela ministra Rosa Weber, em vias de se aposentar.
A semana também teve a leitura do relatório de Ricardo Salles (PL-SP) na CPI do MST, mais um protesto do presidente da CPMI do 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), contra decisões do STF que beneficiam convocados para depor e os debates sobre união homoafetiva na Câmara, no qual se destacou a retórica crua do deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA).
Também cresceram as especulações sobre a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o STF, e os Sleeping Giants, tão valentes nas redes sociais, não apareceram para audiência pública convocada pela Câmara. A semana teve ainda uma mordida na virilha durante briga entre torcedor e o vice-presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, e um vice-presidente da República abraçando a condição de meme.
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