Vice do Flamengo diz que se envolveu em briga pela filha
O vice-presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (21) para explicar sua briga com torcedores em...
O vice-presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (21) para explicar sua briga com torcedores em um shopping center do Rio de Janeiro na última terça. Segundo ele, o desentendimento ocorreu por conta de uma ameaça a sua filha, que teria presenciado o pai ser ameaçado de morte.
O torcedor Leandro Gonçalves alega que o máximo de ofensa que proferiu foi chamar o dirigente do Flamengo de “otário”. Durante a coletiva, Braz disse que é vítima nessa história, enquanto dirigente, vereador e suplente de deputado federal.
Passeio no shopping
Braz disse que foi ao shopping center encontrar a filha, que faria 15 anos no dia seguinte. Quando entrou em uma loja de joias, torcedores começaram a lhe fazer cobranças. O cartola rubro-negro disse que permaneceu calado, ouvindo as provocações, até os torcedores irem embora.
Vice-Presidente do Flamengo, Marcos Braz, troca socos e chutes com torcedor em shopping pic.twitter.com/GMBxLzRG6L
— O Antagonista (@o_antagonista) September 19, 2023
O vice do Flamengo, que também é vereador da capital fluminense, contou que sua filha foi encontrá-lo na loja e, momentos depois, os torcedores retornaram, retomando as cobranças. “Uma filha de 14 anos, vendo o pai sendo xingado, ameaçado de morte. Isso começou a me tirar do sério. Fui falando com ele, falei várias vezes, sistematicamente, que a minha filha estava ali”, relatou Braz.
O dirigente admitiu que perdeu a cabeça ao ouvir “foda-se a sua filha” de um dos torcedores. “O final vocês viram”, contou referindo-se ao vídeo da confusão, que viralizou. Questionado sobre a mordida que teria dado na virilha do torcedor, Braz diz que, após a frase sobre sua filha, ele “lembra de pouca coisa”.
Câmara
“Estou sendo perseguido há tempos”, disse o dirigente rubro-negro, que relata apenas um corte no nariz como saldo da briga. “Deixei claro na delegacia as ameaças de morte e as ameaças à minha filha”, comentou, ao detalhar que passou na delegacia para registrar a ocorrência.
“Quando eu aceitei o cargo de vice-presidente de Futebol do Flamengo, até por ser criado dentro da Gávea, eu tinha a noção clara do que é ser vice-presidente de futebol . Sei da pressão, os questionamentos, das situações polícias”, disse, ponderando que não se preparou para ser ameaçado de morte ao lado da filha de 14 anos por um “maluco transtornado”.
Braz pediu desculpa pelo transtorno que causou e aproveitou para esclarecer que não registrou presença na sessão da Câmara de Vereadores naquele dia para ludibriar o sistema. “Terças e quintas, de 1h30 às 16h, você dá presença virtual, para entrar no sistema. Posso falar, ouvir, ter conhecimento das pautas que vão ser votadas de 16h às 18h”, explicou, dizendo que tomou falta na terça-feira, porque não confirmou a presença pessoalmente, como exige o sistema.
O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores do Rio vai ouvir Braz sobre o caso.
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