Crusoé: “2013: a instabilidade como regra”
Quando Lula foi declarado vencedor das eleições de 2022, pensei: “acabou 2013, o ciclo se fechou”, diz Leonardo Barreto, na Crusoé desta semana...
Quando Lula foi declarado vencedor das eleições de 2022, pensei: “acabou 2013, o ciclo se fechou”, diz Leonardo Barreto, na Crusoé desta semana.
“O rio da política brasileira, transbordado há dez anos, voltou para o seu leito e o país, assim como na parábola do filho pródigo, retornou para o ponto de partida, devolvendo simbolicamente o PT ao poder. Embora esteticamente atraente, como todo texto que termina voltando à origem, essa abordagem cíclica da última década não é precisa.”
“Se contada assim, com começo, meio e fim, as manifestações de 2013, que levaram milhares de pessoas às ruas pela primeira vez 21 anos depois do impeachment de Fernando Collor, possivelmente seria uma história de fracasso, no qual o sistema político resistiu às pressões para se emendar e venceu a sociedade pelo cansaço. Adeptos literários desse looping, hoje, fazem mea culpa do apoio que deram posteriormente à operação Lava Jato, que materializou uma aspiração difundida à época segundo a qual o combate à corrupção a qualquer custo seria o nosso ticket para o mundo ‘padrão Fifa’.”
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