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A obsessão de Marcelo Odebrecht por novas provas

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 03.03.2018 08:50 comentários
Brasil

A obsessão de Marcelo Odebrecht por novas provas

A Época descreve a rotina de Marcelo Odebrecht em sua casa no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, onde terá de cumprir dois anos e meio de prisão domiciliar, com permissão para sair apenas em dois períodos de 24 horas. "Às 8h, já...

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2 minutos de leitura 03.03.2018 08:50 comentários 0

A Época descreve a rotina de Marcelo Odebrecht em sua casa no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, onde terá de cumprir dois anos e meio de prisão domiciliar, com permissão para sair apenas em dois períodos de 24 horas.

“Às 8h, já malhou por uma hora, tomou café da manhã apropriado para seu metabolismo hipoglicêmico (castanhas, produtos orgânicos e sem lactose) e vestiu camisa e jeans.”

Passado o desjejum, ele se tranca “no próprio escritório, onde permanece concentrado por coisa de 12 horas. Todos os dias.”

“A amigos, ele está fazendo questão de dizer (…) que está em uma busca paciente e meticulosa por informações que lhe abram, mais cedo, as portas da rua. E não só isso. Na prática, ele quer dizer que está atrás de provas que incriminem aqueles que ele acha que o deixaram se queimar sozinho: seu pai, Emílio, e outros executivos da empresa.

(…) Se conseguir comprovar o que disse à Justiça com novas evidências — e dividir a culpa com outros envolvidos —, pode reduzir a pena para um ano e três meses. Ele só pensa em uma coisa: ser exonerado do cargo simbólico de corruptor em chefe do Brasil.”

O último parágrafo é promissor:

“Os e-mails relacionados ao Instituto Lula foram só uma parte das mensagens que o empreiteiro encaminhou à PF recentemente. Ele já fez mais de dez petições para incluir novo material. O sistema de senhas e tokens desenvolvidos pela Odebrecht é tão complicado que o acesso ao computador de Marcelo só aconteceu em novembro do ano passado. Um funcionário da empresa passou dois dias em Curitiba no fim de 2017, quando conseguiu, depois de sucessivas tentativas, acessar os dados. É nesse acervo que o empresário mergulha diariamente. Hoje, só ele, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal têm cópias dos e-mails.”

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