Crusoé: os institutos de pesquisa são “de humanas”?
"Eu sou paulistano, estatura mediana, gosto muito de fulana e com ela me casei", diz Orlando Tosetto Júnior, em artigo para a Crusoé desta semana...
“Eu sou paulistano, estatura mediana, gosto muito de fulana e com ela me casei”, diz Orlando Tosetto Júnior, em artigo para a Crusoé desta semana.
“E voto no bairro velho do Brás, onde nasci e me criei. Passando por lá, domingo agora, me espantei com duas coisas: a tranquilidade geral e a diminuição visível da imundície eleitoral. Por ‘imundície eleitoral’ me refiro não ao caráter geral dos candidatos todos, cujo cascão resiste até a banho com soda cáustica; falo antes das ruas, muito pouco atapetadas de santinhos, faixas e plásticos em geral. Para quem se prepara nesses dias para caminhar com as canelas atoladas em papelório, foi uma novidade bacana.”
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“[…] Há uma brincadeira por aí, usada por alunos de letras, geografia, história, etc., explicando que essas pessoas todas são ruins de matemática porque são ‘de humanas’. Ora, eu também sou de humanas, e sempre fui ruim de matemática – inclusive eu acho que Estatística, como Escolástica, é nome de tia velha. […] Bem, agora força é eu reconhecer que toda a minha inaptidão aí confessada talvez me qualifique e muito para dirigir algum desses “institutos” de pesquisas. Porque, se eu sou ruim de contas – e sou –, sou também bom de chute, razoável de lábia e, modéstia às favas, sei produzir uns gráficos bem bonitinhos, coloridos e tal.”
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