A Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou há pouco, por 10 votos a 7, a convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres (foto), para prestar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo dos Santos, que ocorreu durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe. 

Ele foi algemado por dois agentes e colocado no porta-malas de uma viatura, onde havia uma espécie de câmara de gás. O laudo do IML apontou que Genivaldo sofreu asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

A PRF é um órgão subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Diferente do convite, com a convocação, a presença do ministro é obrigatória. Houve tentativa da base aliada do governo Bolsonaro de retirar de pauta os requerimentos de convocação. No entanto, o pedido de adiamento foi rejeitado pelo colegiado por 10 votos a 2.