Lula reeditou o jingle Lula lá, de 1989. Apesar do esforço da militância em festejar a ideia nas redes e do engajamento da turma do Leblon na peça publicitária, é visível a falta de criatividade de sua campanha, que há duas semanas trocou de marqueteiro.

Na semana passada, o cheiro de mofo da campanha petista ficou ainda mais forte com Rui Falcão assumindo a comunicação, escoltado por Edinho Silva.

Parece cada vez mais evidente que o ex-presidente vai jogar mesmo todas as fichas na propaganda da TV e na mobilização de rua, diante de uma aparente incapacidade de enfrentar a campanha digital bolsonarista.

Os assessores de Lula apostam que mais da metade do eleitorado ainda se informa pela TV aberta, especialmente os maiss humildes, foco da narrativa lulista de retomada do poder de compra, apesar do notório endividamento das famílias durante a gestão petista.

Lula até agora não ofereceu soluções novas para a crise econômica e nem o fará, como já avisou em entrevistas. Resta apelar para o discurso em “defesa da democracia”, para o qual os generais bolsonaristas estão dando aquela mão amiga.

O figurino lulista é como uma surrada fantasia de Carnaval.