Vitória de Anastasia é também de Kassab
Antonio Anastasia, como noticiamos ontem à noite, venceu a eleição no Senado e será ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O placar surpreendeu muita gente: Anastasia recebeu 52 votos, mais do que a soma dos votos de seus dois adversários -- Kátia Abreu (19 votos) e Fernando Bezerra Coelho (7 votos)...
Antonio Anastasia, como noticiamos ontem à noite, venceu a eleição no Senado e será ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
O placar surpreendeu muita gente: Anastasia recebeu 52 votos, mais do que a soma dos votos de seus dois adversários — Kátia Abreu (19 votos) e Fernando Bezerra Coelho (7 votos).
Ainda em junho deste ano (leia aqui), O Antagonista noticiou o acordo para levar Anastasia ao TCU, com movimentações de Rodrigo Pacheco e de Gilberto Kassab (foto): os três, portanto, saem vitoriosos dessa disputa.
O presidente do PSD, que, na tarde de ontem, previa cerca de 45 votos para Anastasia, divulgou a seguinte nota há pouco:
“A vitória de Anastasia, que passa a ser o mais novo integrante do TCU, pode ser traduzida no reconhecimento do Senado e da boa política a um homem de bem, preparado, que, ao longo de sua carreira na vida pública, teve desempenho notável em todas as missões que recebeu.”
No lugar de Anastasia, assumirá Alexandre Silveira, nomeado por Pacheco como diretor de assuntos técnicos e jurídicos do Senado no início deste ano. Amigo do atual presidente do Senado há mais de 20 anos, Silveira é o primeiro-suplente de Anastasia e agora vai virar senador, com a pretensão de reeleição no ano que vem.
Ele foi deputado federal por dois mandatos, entre 2007 e 2014; diretor do DNIT no governo Lula; e secretário de Gestão Metropolitana e de Saúde no governo do próprio Anastasia em Minas. Em março deste ano, já no cargo de diretor na Presidência do Senado, assumiu o comando do PSD no estado.
Silveira trabalhou na campanha de Pacheco ao Senado em 2018. Foi ele também quem fez a ponte entre o amigo senador e Gilberto Kassab, o primeiro a abraçar a candidatura do mineiro ao comando do Senado, depois que o STF barrou a tentativa de reeleição inconstitucional de Davi Alcolumbre. Kassab conseguiu arrancar Pacheco do DEM e lançá-lo como candidato ao Planalto.
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