Fogo amigo contra Moro
“Sergio Moro tem de se candidatar a presidente”. A frase é minha, publicada em setembro. Uma semana depois, dobrei a aposta: “Sergio Moro vai vencer em 2022”. O que eu penso sobre sua candidatura, portanto, está consignado nos autos. Se minha expectativa já era alta, devo dizer que o saldo dos primeiros dias de sua campanha foi ainda melhor do que eu esperava...
“Sergio Moro tem de se candidatar a presidente”. A frase é minha, publicada em setembro. Uma semana depois, dobrei a aposta: “Sergio Moro vai vencer em 2022”.
O que eu penso sobre sua candidatura, portanto, está consignado nos autos.
Se minha expectativa já era alta, devo dizer que o saldo dos primeiros dias de sua campanha foi ainda melhor do que eu esperava. E, por enquanto, ele nem teve de fazer nada para isso: bastou desembarcar no Brasil (…).
Além de ser atacado por lulistas e bolsonaristas, ele passou a ser atacado também pelo fogo amigo de seu próprio bloco. Candidatos desprovidos de apoio popular querem os votos de Sergio Moro, mas sem Sergio Moro. Querem que ele apoie sem ser apoiado. A tática usada para evitar o crescimento de sua candidatura é manjada: limitá-lo à defesa do lavajatismo, constrangendo-o a falar exclusivamente sobre propina, em detrimento de outros temas.
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