Expulso do Novo em 2020, Sabará compara partido a ‘bola que esvazia de forma melancólica’
Como ocorre em quase todo partido, as brigas internas do Novo, fundado em 2011, vão ficando cada vez mais expostas. No início deste mês -- releia aqui --, noticiamos que João Amoêdo, um dos nomes do chamado "polo democrático" para a corrida presidencial de 2022, encontrava resistências internas... Agora, um artigo assinado...
Como ocorre em quase todo partido, as brigas internas do Novo, fundado em 2011, vão ficando cada vez mais expostas.
No início deste mês — releia aqui –, noticiamos que João Amoêdo, um dos nomes do chamado “polo democrático” para a corrida presidencial de 2022, encontrava resistências internas.
Agora, um artigo assinado por Filipe Sabará, que chegou a se candidatar à Prefeitura de São Paulo no ano passado pelo partido, mas acabou sendo expulso, e pelo advogado Rodrigo Bruno Nahas expõe as vísceras desses conflitos.
No texto, eles classificam o desempenho do Novo nas eleições municipais de 2020 como “vergonhoso”, “com números, se não irrisórios, muitíssimo módicos”. A dupla também fala em “autoritarismo” de Amoêdo, que, no entender deles, tentou transformar o partido “em refém de seu líder e de sua cúpula fundadora, muito distante do eleitor liberal no âmbito econômico e moderado-conservador nas pautas costumes”. O texto afirma que Amoêdo esperava transformar o Novo em “uma espécie de PSOL da direita”.
“O partido murchou, como uma bola que, ao ser alfinetada, se descobre murcha demais para explodir, e simplesmente, termina de esvaziar de forma melancólica.”
Nahas e Sabará — encarados pelo entorno de Amoêdo como adversários que não devem ser levados em consideração — dizem, ainda, que o Novo “esvaziou-se de seus ideais e projetos e passou a ser mais um pequeno partido de oposição”, apesar da “luta da bancada federal e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema”.
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