Mario Sabino na Crusoé: Van Gogh interrompido pelo Brasil
Mario Sabino, em sua coluna na Crusoé, planejava escrever apenas sobre Vincent van Gogh, o pintor holandês cuja morte fez 130 anos no último dia 29. Mas foi interrompido por Dias Toffoli...
Mario Sabino, em sua coluna na Crusoé, planejava escrever apenas sobre Vincent van Gogh, o pintor holandês cuja morte fez 130 anos no último dia 29. Mas foi interrompido por Dias Toffoli.
“Adeus, Van Gogh. Como disse, eu planejava escrever apenas sobre o pintor, mas fui bruscamente interrompido por Dias Toffoli. É a história da minha (nossa) vida brasileira: antes de inacabar qualquer coisa, sou (somos) sempre interrompido(s) em atividades mais frutíferas, elevadas e interessantes. As interrupções constantes impostas pela realidade do país são também uma forma de censura. […]
Das manobras que vêm sendo feitas para exterminar não apenas a Lava Jato, mas a possibilidade de que possam surgir homens públicos honrados em quantidade suficiente para mudar o país, entra como cereja do bolo a sugestão do presidente do Supremo Tribunal Federal de que ex-juízes e procuradores sejam obrigados a fazer quarentena de oito anos antes de candidatar-se a cargos políticos. Oito longos anos. Como diz um amigo meu, é impor a pena ateniense do ostracismo a magistrados e integrantes do Ministério Público. Cassação de direitos pura e simples. Acho Toffoli um sujeito formidável — eu, que já admirava a sua cultura e elegância, passei a admirar também a sua sutileza.”
Leia aqui a íntegra da coluna.
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