Juiz quebra sigilos bancário e fiscal de Alberto Beltrame
O juiz Magno das Chagas, da Justiça do Pará, determinou há pouco a quebra dos sigilos fiscais e bancários do secretário de Saúde do estado, Alberto Beltrame, outras seis pessoas e duas empresas...
O juiz Magno das Chagas, da Justiça do Pará, determinou há pouco a quebra dos sigilos fiscais e bancários do secretário de Saúde do estado, Alberto Beltrame, outras seis pessoas e duas empresas.
Beltrame e os demais são investigados por fraude em contrato durante a pandemia. A Secretaria de Saúde comprou, sem licitação, 1,1 milhão de garrafas pet de 240 ml no valor unitário de R$ 1,50. Segundo o MP, o preço está em “total desacordo com o preço de mercado”.
A compra custou aos cofres públicos R$ 1,7 milhão.
Chagas também determinou que a Receita Federal e o Banco Central enviem, sob sigilo, toda a documentação sobre a evolução patrimonial dos réus.
O MP do Pará também pediu o bloqueio dos bens dos investigados na ordem de R$ 1,7 milhão, mas o juiz entendeu que a medida “se reveste de extrema gravidade” e deu 15 dias para os réus apresentarem suas alegações.
Como mostramos, Beltrame também é alvo de operações da Polícia Federal. Na semana passada, uma mansão do secretário em Xangri-Lá, no litoral gaúcho, foi alvo de buscas.
Foi encontrado no local um acervo de obras de arte que, estima-se, valha pelo menos R$ 40 milhões. Entre as telas, há obras de Di Cavalcanti, Djanira, Siron Franco, Burle Marx, Iberê Camargo e Vicente do Rego Monteiro.
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