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Mensagens interceptadas revelam que a cleptocracia angolana temia que delatores do petrolão expusessem sua relação heterodoxa com a Petrobras, mostra reportagem de Fabio Serapião na Crusoé...
Mensagens interceptadas revelam que a cleptocracia angolana temia que delatores do petrolão expusessem sua relação heterodoxa com a Petrobras, mostra reportagem de Fabio Serapião na Crusoé.
“Parte do dinheiro desviado das empresas angolanas sustentou dois empreendimentos imobiliários luxuosos em João Pessoa, na Paraíba. O investimento foi alvo de uma Operação da Polícia Federal que chegou a fazer buscas nos endereços de José Carlos de Castro Paiva, um ex-funcionário da Sonangol e do Banco Angolano de Investimentos, o BAI. Crusoé teve acesso a um relatório que reproduz as mensagens de WhatsApp trocadas por ele com representantes da cleptocracia angolana.
As mensagens mostram a preocupação do grupo com as incursões da Lava Jato na Petrobras. Entre os interlocutores de Castro Paiva, estava o ex-vice-presidente angolano, Manuel Vicente, também envolvido nos escândalos da era Santos. Um dos diálogos, em especial, expõe o temor de Castro Paiva e de Ana Paula Gray, então presidente da comissão executiva do BAI, com as investigações sobre o petrolão. A conversa é de 2016. Naquele ano, Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras, revelara que a compra de blocos de petróleo da Sonangol por 300 milhões de dólares havia rendido 50 milhões em propina para a campanha de Lula à Presidência em 2006.”
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