Jair Bolsonaro, ao entregar o pacote econômico pós-reforma da Previdência, previu que as medidas seriam aprovadas até meados de 2020.

A senadora Simone Tebet (MDB), presidente da CCJ, disse ao Estadão:

“O Senado não tem pressa. Mais do que o calendário, nós temos que nos preocupar com aquilo que vamos entregar para o País.”

Ela exemplificou:

“PEC emergencial, que o governo esqueça. Se ela é emergencial para o governo, ele que diga o que é emergencial para ele porque isso não passa este ano. (…) O que pesa mais para o governo: a urgência ou o conteúdo dele? Se for o conteúdo dele, vai ficar para o que vem porque eu não sei o que sai. Se for a urgência, a caneta é do Senado. Isso eles vão ter que avaliar na hora certa.”

As três PECs do governo — a emergencial, a dos fundos públicos e a do pacto federativo — passam pela CCJ antes da votação no plenário do Senado.