Filho de Bolsonaro, Jair Renan é exonerado de gabinete no Senado
Nomeado desde março do ano passado, o filho do ex-presidente atuava no gabinete de Jorge Seif (PL-SC)
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan foi exonerado do gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC) nesta segunda-feira, 1º. Conhecido como 04, ele atuava no gabinete desde março do ano passado e deixa o posto para disputar as eleições deste ano.
Jair Renan ganhava R$ 11,6 mil para trabalhar como auxiliar parlamentar pleno. O cargo comissionado era fixado no estado de origem de Seif e, por isso, o filho do ex-presidente trabalhava em um escritório de apoio em Balneário Camboriú,.
Como mostramos, a cidade é a mesma pela qual Jair Renan irá disputar uma vaga na Câmara Municipal pelo PL. Recentemente, ele posou ao lado do governador Jorginho Mello (PL) para anunciar sua filiação e pré-candidatura.
“Compatriotas sulistas, quero comunicar todos vocês que hoje eu me filiei ao PL, sou pré-candidato a vereador em Balneário Camboriú. Quero agradecer ao Governador Jorginho Mello por essa grande honra em fazer parte do time PL”, escreveu nas redes.
Indiciado por lavagem de dinheiro no DF
Jair Renan Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal em 15 de fevereiro.
Ele é acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. O ex-assessor do 04, Maciel Carvalho, também foi indiciado.
O caso envolve o suposto uso de um documento falso para a empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia para obter um empréstimo bancário não pago.
A falsificação envolveria uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa, que acabou fechada.
Empresa de Jair Renan foi fechada dias antes de operação policial
Alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal em 24 de agosto, Jair Renan doou uma empresa de eventos que faturava R$ 4 milhões por ano para um sócio. A transação ocorreu sem qualquer valor envolvido no negócio.
Os investigadores suspeitam que o sócio pode ser um laranja. Em março, a empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia deixou de ser de Jair Renan e passou para Marcos Aurélio Rodrigues dos Santos, dono de um clube de tiro no DF.
Poucos dias antes da operação, segundo a Veja, Santos encerrou as atividades do negócio. Hoje, a empresa consta como encerrada no cadastro da Receita Federal.
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