Assassina serial de bebês volta ao tribunal
“Sou uma pessoa horrível… sou o diabo por ter feito isto”, Lucy Letby escreveu numa anotação pessoal descoberta pela polícia
A ex-enfermeira Lucy Letby, de 34 anos, já condenada pelo assassinato de sete bebês e pela tentativa de assassinato de outros seis, está enfrentando um novo julgamento sob a acusação de tentativa de assassinato de mais um bebê prematuro no Hospital Countess of Chester. Em julgamento, os promotores alegam que Letby foi “flagrada” desativando o tubo respiratório do recém-nascido conhecido como “Bebê K”.
Segundo o promotor Nick Johnson, Letby foi vista pelo Dr. Ravi Jayaram ao lado da incubadora de Bebê K, com os níveis de oxigênio do bebê caindo sem que os alarmes fossem acionados. “Acreditamos que os alarmes foram desativados intencionalmente por Letby, e sua inatividade naquele momento é uma evidência clara de sua culpa”, declarou Johnson.
Bebê K, nascido extremamente prematuro em 17 de fevereiro de 2016, foi descrito como um bebê “clinicamente frágil”. Durante o turno da noite, Letby foi acusada de mexer no tubo respiratório da criança em pelo menos três ocasiões. Em cada vez que o tubo foi tirado, Letby estava presente e não tomou nenhuma ação imediata para corrigir a situação.
No ano passado, Letby foi condenada pelo assassinato de sete bebês e pela tentativa de assassinato de outros seis, mas os jurados não conseguiram chegar a um veredito sobre Bebê K, resultando neste novo julgamento.
Além dos crimes horríveis, vários detalhes do caso chocaram a opinião pública. Letby foi condenada à prisão perpétua, uma sentença rara no Reino Unido. Durante a investigação, a polícia encontrou uma anotação onde Letby escreveu: “Sou uma pessoa horrível… sou o diabo por ter feito isto”.
Letby utilizava métodos cruéis para ferir os bebês, como injetar ar nos seus corpos, superalimentá-los com leite, agredi-los fisicamente e envenená-los com insulina. Apesar de sua vida social aparentemente normal, com aulas de salsa e saídas com amigos, suas ações no hospital levantaram sérias preocupações entre os colegas.
Suspeita-se que Letby tenha se apaixonado por um médico do hospital e machucava os bebês para chamar sua atenção. Durante o período em que Letby trabalhava, o número de mortes na unidade neonatal aumentou cinco vezes. Colegas alertaram repetidamente sobre o comportamento de Letby, mas o hospital demorou a agir.
Na casa de Letby, foram encontrados 257 documentos confidenciais relacionados aos bebês maltratados ou mortos. Além disso, Letby frequentemente pesquisava os pais das vítimas no Facebook, inclusive durante o Natal e aniversários das crianças. As autoridades estão revisando registros de mais de quatro mil admissões para investigar outras possíveis vítimas.
Dr. Jayaram afirmou que não chamou a polícia imediatamente devido ao medo de represálias dos superiores do hospital. “Havia uma cultura de silenciar os médicos que levantavam preocupações. Infelizmente, confiamos no sistema e não percebemos o risco que estávamos correndo”, explicou Jayaram em seu depoimento.
O julgamento continua, com Letby negando todas as acusações e alegando que não fez nada para prejudicar o Bebê K.
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