Padilha minimiza PL da delação: “Não afeta Bolsonaro”
A proposta foi apresentada em 2016 pelo hoje Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous (PT)
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou nesta sexta-feira, 7, a decisão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de pautar a urgência de um projeto de lei que proíbe a homologação de delação premiada de pessoas que estejam presas. Segundo ele, o projeto não afeta Jair Bolsonaro (PL) por conta das “evidências” contra o ex-presidente.
“Os crimes e as evidências contra Bolsonaro não são fruto de delação. Ele fez uma transmissão televisiva dos seus crimes. Fez uma reunião dentro do Palácio do Planalto, um verdadeiro BBB do golpe. Isso foi revelado depois a partir de evidências”, disse Padilha em entrevista ao portal UOL.
A proposta foi apresentada em 2016 pelo hoje Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous (PT). O texto era uma reação à operação Lava Jato.
O texto também proíbe que qualquer denúncia criminal seja baseada unicamente nas declarações do delator.
Apesar do esvaziamento da Lava Jato, essa proposta pautada por Lira, caso seja aprovada, poderia atingir diretamente a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O seu acordo de delação premiada foi homologado quando ele cumpria prisão preventiva.
Leia mais: O projeto pró-crime organizado de Lira & Cia
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)