Crusoé: O grupo terrorista que aparece no protesto “pró-Palestina” da USP
Grupo é vinculado à Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), organização reconhecida como terrorista por Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido e Israel
No acampamento antissemita e “pró-Palestina” erguido no Departamento de História e Geografia da Universidade de São Paulo, USP, vídeos mostravam faixas com a palavra “Samidoun” (foto).
Nesta terça, 8, a ONG StandWithUs publicou um documento denunciando a participação da Samidoun no protesto.
“A rede Samidoun, que apoia a ocupação dos estudantes, é um grupo promovido por membros da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP), organização reconhecida como terrorista por países como Estados Unidos, Japão, Canadá, Reino Unido e Israel“, diz um relatório da StandWithUs.
A FPLP promove a destruição de Israel mas, ao contrário do Hamas, não é um grupo religioso.
O que é a rede Samidoun?
A Samidoun foi fundada no Canadá em 2011, por membros da FPLP, e se autodenomina como uma rede internacional de organizadores e ativistas em solidariedade aos presos palestinos.
A organização promove eventos que enaltecem terroristas, principalmente membros da Jihad Islâmica Palestina e da FPLP.
“Leila Khaled, presa pelo sequestro de dois aviões nos anos de 1969 e 1970, foi uma das pessoas que praticaram terrorismo e que marcaram presença em eventos realizados pelo grupo“, diz a StandWithUs.
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