Assédio contra judeus se intensifica em universidade de elite
Protesto violento pró-Hamas em Columbia, Nova York, com palavras de ordem antissemitas, resultou em evacuação e ameaças a estudantes judeus e rabino
Um rabino e alunos judeus da Universidade de Columbia foram obrigados a evacuar o campus por razões de segurança durante um protesto pró-Hamas, conforme vídeos divulgados em redes sociais. Nas gravações, uma aluna indaga por que os ativistas anti-Israel perseguiam judeus no campus, enquanto um outro colega ressalta a importância de se manterem unidos para proteção e segurança.
Os atos iniciaram na quarta-feira, 17, com a instalação de 60 barracas no campus, e escalaram rapidamente, levando à prisão de mais de 100 ativistas no primeiro dia. Participantes de fora também se uniram ao protesto.
Na noite de sábado, 20, a tensão aumentou quando os ativistas tentaram forçar a entrada no campus, gritando “quebre a fechadura!” e “alguém coloque fogo!”. Outras palavras de ordem incluíam “Do rio ao mar, a Palestina será livre” e “Só há uma solução, revolução da Intifada”.
Um incidente alarmante foi a remoção de uma ativista feminina do campus, transportada de maca, sem esclarecimentos até o momento sobre sua condição ou as causas da retirada.
Os ativistas também ameaçaram estudantes judeus, identificando-os como “próximos alvos de Al-Qassam”, referência ao braço militar do Hamas.
Alunos judeus formados na instituição manifestaram, através de uma carta à presidente da universidade, Minouche Shafik, a crescente falta de segurança para os estudantes judeus e alertaram para a possibilidade real de violência.
Foi solicitado à administração da universidade que tome medidas eficazes para assegurar a proteção dos alunos e preservar a integridade do ambiente acadêmico.
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