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CPI da Braskem: uma investigação de quatro senadores

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 05.03.2024 07:06 comentários
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CPI da Braskem: uma investigação de quatro senadores

Até o momento, foram apresentados 46 requerimentos à CPI da Braskem

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CPI da Braskem: uma investigação de quatro senadores
Senadores da CPI da Braskem | Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Ao menos na primeira semana de funcionamento, a CPI da Braskem, instalada em dezembro do ano passado para apurar o afundamento do solo provocado por uma mina de sal-gema da empresa em Maceió, no Alagoas, se tornou uma investigação de apenas quatro senadores.

Isso porque, neste período, foram apresentados apenas 46 requerimentos (de convocação, informações, etc). Os documentos são de autoria dos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Rodrigo Cunha (União-AL) e Rogério Carvalho (PT-SE).

Carvalho, como relator, é autor de quase a totalidade dos requerimentos apresentados. A lista de pedidos conta com solicitações de informações para a própria Braskem e para diversos órgãos, como a Prefeitura de Maceió, o governo de Alagoas, a Defensoria Pública do estado, o Ministério Público estadual e Federal e o Ministério de Minas e Energia. Procedimentos básicos e burocráticos.

Na semana passada, a CPI da Braskem aprovou a convocação do diretor-presidente da petroquímica, Roberto Bischoff.

A comissão também aprovou a convocação do diretor global de pessoas, comunicação, marketing e relações com a imprensa da Braskem, Marcelo Arantes. Os depoimentos ainda não tem data para acontecer.

Como noticiamos, o Palácio do Planalto chegou a trabalhar contra a CPI, pois temia que o caso poderia ser usado pela oposição para desgastar o Executivo, já que a Petrobras tem participação societária na Braskem, ao lado da Novonor (ex-Odebrecht).

O afundamento de Maceió

Em novembro do ano passado, a prefeitura de Maceió decretou estado de emergência na cidade por 180 dias. À época, a causa era o risco iminente de colapso de uma mina da Braskem, localizada na região da lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.

As minas localizadas na região são cavernas abertas pela extração de sal-gema durante décadas de mineração, mas que estavam sendo fechadas desde que o SGB (Serviço Geológico do Brasil) confirmou que a atividade realizada pela Braskem provocou o fenômeno geológico na região.

Leia também: 

As disputas políticas em torno da crise em Maceió

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