Kfir Bibas, o refém mais jovem mantido pelo Hamas na Faixa de Gaza, completou um ano nesta quinta-feira, 18.

Em Tel Aviv, centenas de pessoas se reuniram na Praça dos Reféns com balões laranjas e cartazes para pedir a volta de Kfir a Israel.

Yifat Zailer, prima de Kfir, agradeceu à multidão dizendo que é preciso garantir “que ninguém celebre outro aniversário em cativeiro”.

Yosi Shnaider, primo da mão de Kfir, afirmou que uma criança de um ano deveria ter livros lidos para ela em vez de ouvir as vozes de terroristas.

“Eles precisam ser liberados hoje e não podemos esquecê-los nem por um momento. Chega de caras tristes! Precisamos gritar para o céu que são nossos filhos, irmãos, pais e avós que estão lá”, disse Shnaider à multidão.

Na rede social X, antigo Twitter, o governo de Israel afirmou que gostaria de desejar um feliz aniversário a Kfir Bibas, “mas seu primeiro aniversário é tudo menos feliz”.

“Hoje Kfir comemora o seu primeiro aniversário como refém em Gaza”, acrescentou.

We wish we could wish Kfir Bibas a Happy Birthday but his first birthday is anything but happy.

Today Kfir is marking his first birthday as a hostage in Gaza.

Share this and demand that Kfir and all of the hostages are freed.#KfirOneYear #BringThemAllHome pic.twitter.com/UmnHaQHd9a

— Israel ישראל 🇮🇱 (@Israel) January 18, 2024

Sequestro da família Bibas

Kfir Bibas tinha nove meses quando ele, seu irmão Ariel, de quatro anos, sua mãe, Shiri Bibas, e seu pai, Yarden, foram levados do Kibutz Nir Oz para a Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023.

Em novembro de 2023, o Hamas afirmou que Shiri Bibas e seus dois filhos — Ariel e Kfir— foram mortos em ataques israelenses a terroristas na Faixa de Gaza. A veracidade da informação ainda não foi confirmada pelas Forças de Defesa de Israel, e Shiri, Ariel e Kfir ainda são considerados reféns vivos do Hamas.

Bolo na ONU

O embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, levou um bolo ao púlpito das Nações Unidas, em 9 de janeiro, para comemorar o primeiro aniversário de Kfir Bibas, que aconteceria nos próximos dias.

Aos diplomatas presentes, Erdan questionou por que eles discutiam um acordo de cessar-fogo enquanto um bebê inocente era mantido refém.

“Vou lembrá-los de sua obrigação moral de lutar por Kfir e de seu direito de comemorar seu aniversário”, afirmou o embaixador israelense.

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