O senador Weverton Rocha (PDT-MA) celebrou os rumos da sabatina de Flávio Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e sustentou a projeção de 53 votos para o ministro da Justiça no plenário do Senado.

“Quem não o conhecia profundamente e tinha dúvidas sobre a sua capacidade técnica, o seu notório saber jurídico, sai na certeza de que podem não gostar ideologicamente dele, ou pela sua condição física, mas intelectual, jamais, porque ele está totalmente preparado”, disse a jornalistas Weverton, relator da indicação de Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O senador destacou a estratégia de pedir para alguns senadores governistas retirarem as inscrições para falar — ou ao menos falarem mais rápido.

Questionado sobre a possível intensificação da politização do STF, o relator disse que o STF já é politizado, porque as indicações são feitas e referendadas por políticos.

“O que me preocupa é o ativismo e a falta de independência dos outros Poderes, por isso o Senado Federal tem de ter essa postura, mais do que nunca, não só de independência, mas também de protagonismo, porque quem escreve o que está lá na Constituição são os outorgados pelo povo, que têm um mandato popular, que são os membros do Congresso Nacional.”

Weverton prepara para a noite desta quarta um jantar para celebrar a aprovação Dino para STF. A confraternização entre os senadores está marcada para ocorrer na casa do pedetista, em Brasília, após a eventual aprovação de Dino no plenário do Senado.

Nos últimos anos, Weverton Rocha foi investigado por corrupção, peculato e improbidade administrativa. Ele é o autor da emenda que desfigurou as 10 medidas anticorrupção e relator do projeto que desfigurou a Lei de Improbidade.

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